Neste ano que comemoramos o centenário de vida de Dom Helder Câmara, não poderíamos deixar de conhecer um pouco sobre sua vida.
Dom Helder Câmara, nasceu no dia 07 de fevereiro de 1909, na cidade de Fortaleza-CE, tendo como pais João Eduardo Torres Câmara Filho e Adelaide Rodrigues Pessoa Câmara. Um casal cearense que teve 13 filhos, dos quais Dom Helder foi o décimo primeiro, menino educado na fé, que se tornará um homem que vai marcante na história da igreja, fazendo a opção pela justiça na defesa dos pobres.
A infância de Dom Helder Câmara foi sempre marcada pela religiosidade de seus pais, principalmente de sua mãe Adelaide, senhora bastante devota. Ainda na sua adolescência ingressou no Seminário Diocesano de São José, em março de 1923, na cidade Fortaleza-CE, com 14 anos de idade, tornando-se no seminário “uma liderança através da sua capacidade de discutir, polemizar e sempre agir norteado pela clareza e sinceridade. Além disto tinha bom relacionamento com os amigos. Juntava rodas de colegas, e trazia sempre uma novidade para contar, um verso, uma história. Outra de suas características era a vibração espontânea diante dos fatos, por menores que fossem.”Vale a pena ressaltar sua paixão pela língua francesa, que, aliás falava muito bem.
Dom Helder Câmara após o processo formativo no seminário foi ordenado diácono no dia 30 de novembro de 1930, pela imposição das mãos de Dom Manuel da Silveira, e ordenado sacerdote no dia 15 de agosto de 1931, ambas as ordenações na igreja de prainha em Fortaleza. No dia 03 de março de 1952, com 43 anos de idade, Monsenhor Helder é nomeado Bispo pelo Papa Pio XII, e Sagrado no dia 20 de abril do mesmo ano na igreja da Candelária, no Rio de Janeiro e nesta mesma cidade ficou como Bispo auxiliar da Arquidiocese.
No ano de 1964, época do Regime Militar, assume os trabalhos de Arcebispo na Arquidiocese de Olinda e Recife. No seu discurso de posse “ apresenta sua proposta de atuação a frente da Arquidiocese, define-a também como um serviço voltado para a defesa dos direitos humanos, a organização e conscientização das comunidades de baixa renda”.
E assim vai se cumprindo o seu discurso, Dom Helder na sua trajetória de vida como padre e bispo assumiu a sua preocupação pelos oprimidos, lutando por uma igreja que abrisse caminhos em favor dos pobres e contra as estruturas que os oprimisse. Foi um homem de importância no início da fundação da Conferência da Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sendo o primeiro secretário. Lutou contra o Regime Militar, tendo a coragem de denunciar casos de torturas. Foi um verdadeiro promotor da Paz. Desenvolveu enormes iniciativas junto às comunidades carentes ficando conhecido no mundo como o “irmão dos pobres”.
Aos 90 anos de idade, no dia 27 de agosto de 1999, na cidade do Recife, falece Dom Helder deixando o exemplo de luta pela justiça, dignidade humana e direitos a vida. Portanto, comemorar seu centenário de vida, não é apenas recordarmos sua memória, mas um incentivo para interpretarmos nossa época e ver como podemos fazer para caminhar com os abandonados, colocando em prática o Documento de Aparecida em fazer a opção pelos pobres, e assim vermos a igreja está caminhando com os pobres em favor da dignidade humana e na defesa da vida como fez o saudoso Dom Helder Câmera que teve a “ousadia” de denunciar a injustiça e lutar com os pobres.
Dom Helder Câmara, nasceu no dia 07 de fevereiro de 1909, na cidade de Fortaleza-CE, tendo como pais João Eduardo Torres Câmara Filho e Adelaide Rodrigues Pessoa Câmara. Um casal cearense que teve 13 filhos, dos quais Dom Helder foi o décimo primeiro, menino educado na fé, que se tornará um homem que vai marcante na história da igreja, fazendo a opção pela justiça na defesa dos pobres.
A infância de Dom Helder Câmara foi sempre marcada pela religiosidade de seus pais, principalmente de sua mãe Adelaide, senhora bastante devota. Ainda na sua adolescência ingressou no Seminário Diocesano de São José, em março de 1923, na cidade Fortaleza-CE, com 14 anos de idade, tornando-se no seminário “uma liderança através da sua capacidade de discutir, polemizar e sempre agir norteado pela clareza e sinceridade. Além disto tinha bom relacionamento com os amigos. Juntava rodas de colegas, e trazia sempre uma novidade para contar, um verso, uma história. Outra de suas características era a vibração espontânea diante dos fatos, por menores que fossem.”Vale a pena ressaltar sua paixão pela língua francesa, que, aliás falava muito bem.
Dom Helder Câmara após o processo formativo no seminário foi ordenado diácono no dia 30 de novembro de 1930, pela imposição das mãos de Dom Manuel da Silveira, e ordenado sacerdote no dia 15 de agosto de 1931, ambas as ordenações na igreja de prainha em Fortaleza. No dia 03 de março de 1952, com 43 anos de idade, Monsenhor Helder é nomeado Bispo pelo Papa Pio XII, e Sagrado no dia 20 de abril do mesmo ano na igreja da Candelária, no Rio de Janeiro e nesta mesma cidade ficou como Bispo auxiliar da Arquidiocese.
No ano de 1964, época do Regime Militar, assume os trabalhos de Arcebispo na Arquidiocese de Olinda e Recife. No seu discurso de posse “ apresenta sua proposta de atuação a frente da Arquidiocese, define-a também como um serviço voltado para a defesa dos direitos humanos, a organização e conscientização das comunidades de baixa renda”.
E assim vai se cumprindo o seu discurso, Dom Helder na sua trajetória de vida como padre e bispo assumiu a sua preocupação pelos oprimidos, lutando por uma igreja que abrisse caminhos em favor dos pobres e contra as estruturas que os oprimisse. Foi um homem de importância no início da fundação da Conferência da Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sendo o primeiro secretário. Lutou contra o Regime Militar, tendo a coragem de denunciar casos de torturas. Foi um verdadeiro promotor da Paz. Desenvolveu enormes iniciativas junto às comunidades carentes ficando conhecido no mundo como o “irmão dos pobres”.
Aos 90 anos de idade, no dia 27 de agosto de 1999, na cidade do Recife, falece Dom Helder deixando o exemplo de luta pela justiça, dignidade humana e direitos a vida. Portanto, comemorar seu centenário de vida, não é apenas recordarmos sua memória, mas um incentivo para interpretarmos nossa época e ver como podemos fazer para caminhar com os abandonados, colocando em prática o Documento de Aparecida em fazer a opção pelos pobres, e assim vermos a igreja está caminhando com os pobres em favor da dignidade humana e na defesa da vida como fez o saudoso Dom Helder Câmera que teve a “ousadia” de denunciar a injustiça e lutar com os pobres.
